(des)Educação

Direção do Colégio Municipal Pelotense apela por segurança

"Estamos inseguros na escola", desabafa Arthur Katrein, diretor do educandário

Infocenter -

A poucos dias para o começo do ano letivo, previsto para o dia 6 de março, o Colégio Municipal Pelotense tem sido alvo da violência. Desde o início do ano, a escola sofreu sete arrombamentos, segundo conta o diretor do educandário, Arthur Katrein. Nas ocasiões, os criminosos levaram materiais utilizados nas aulas de Educação Física, equipamentos dos Escoteiros e do Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Na última invasão, ocorrida no início desta semana, criminosos furtaram alimentos não perecíveis que seriam utilizados para o preparo da merenda dos alunos. Além dos arrombamentos, o entorno do Colégio Pelotense também sofre com os assaltos praticados à mão armada durante o período de aulas.

Devido à insegurança na comunidade escolar, Katrein, decidiu pedir ao comandante da Guarda Municipal mais atuação naquela região. Segundo ele, os criminosos invadem o educandário pela parte dos fundos ou pela obra que está sendo realizada na instituição. Os materiais utilizados na reforma do ginásio, inclusive, também têm sido furtados.“É complicado lidar com essa situação porque é revoltante e desanimador. Nos preparamos para receber os alunos, mas não sabemos se no dia seguinte as coisas estarão do mesmo jeito que deixamos. Estamos inseguros na escola”, desabafou.

Os assaltos praticados ano passado no entorno do colégio pôs em alerta alunos, funcionários e professores. A direção da escola diz que a expectativa é de que em 2017 haja mais policiamento, já que em 2016 os criminosos praticavam os delitos próximo ou em frente ao educandário. “Queremos mais presença dos órgãos de segurança”, disse.

Conforme o secretário municipal de Segurança Pública, Aldo Bruno Ferreira, o tenente Bruno, “os agentes da Guarda Municipal estão realizando ações estratégicas para coibir furtos e roubos em estabelecimentos educacionais”. Segundo o chefe da pasta, está sendo preparada uma operação especial de retorno às aulas. “Nosso efetivo estará reforçado. Oito viaturas que estavam paradas por falta de manutenção foram para o conserto para que a GM possa estar ainda mais presente nas escolas”, comentou o secretário.

Em janeiro, a Escola Municipal de Educação Infantil Cassiano Ricardo foi invadida duas vezes em 15 dias. Na primeira ação, criminosos arrombaram a sala da direção, acessaram o painel das chaves, abriram as demais dependências e furtaram televisão e aparelho de som. Na outra ocasião, foram levados freezer, geladeira com alimentos dos funcionários, micro-ondas, caixas de som do retroprojetor, computadores, rádio portátil, liquidificador com processador e duas impressoras. Além disso, os criminosos rasgaram os pacotes da merenda e espalharam os alimentos pelo chão.

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